foto: Foto Bodil Cappelen (Olav H. Hauge og hesten).
Além das traduções de Henrique Fialho no Antologia do Esquecimento da poesia de Olav H. Hauge, temos agora também disponíveis as de Amadeu Baptista no seu blog. Excelente. À guisa de abre-apetites, confiando que se não importará o estimado poeta e tradutor, dois poemas dali copiados:
VELHO POETA QUE TENTA SER MODERNISTA
Também a ele subiram ganas de experimentaras novas andas.Alçou-se a elase anda com muito cuidado como uma cegonha.É assombrosa a amplitude de vistas que adquiriu.Até pode contar as ovelhas do seu vizinho.
Dropar i austavind, 1966
e, poema que traduzi aqui de forma mais livre (Hauge no seio de uma área geográfica onde a influência do pietismo é particularmente forte dificilmente escreveria «ao diabo a rota»), e menos fiel à linguagem original, aquele belíssimo de barcos e ventos:
TU ERAS O VENTO
Sou um barcosem vento.Tu eras o vento.Era esse o rumo que eu devia tomar?A quem importa o rumocom um vento assim!Dropar i austavind, 1966
Vou roubar o último poema. Se pudesse, roubava-lhe o Âncoras por inteiro.
Um abraço.
Amigo Panurgo, a casa (mobília eletrondomésticos e garrafeira incluídos) é sua e desde sempre. E sempre grato eu também pela visita.
Um abraço, saúde, dinheiro prós copos & etc…