Curitiba, Domingo, feirinha do Largo da Ordem, descendo a calçada. No pequeno largo, mais abaixo, feira de livros novos e usados.
Compro alguns de Dalton Trevisan, digo que são para oferecer a uns amigos portugueses que o apreciam, e o vendedor, comentando que o famoso escritor curitibano vive em anonimato e longe dos holofotes, oferece-me a história:
Um casal de jovens mostrou-se um dia curioso de conhecer o escritor e ele (o vendedor dominical, não sei que outra profissão terá, se a tiver) disse que tinha sido vizinho ali na Amintas de Barros. Que talvez os recebesse. Passados dias, encontrando os jovens perguntou se lá tinham ido bater à porta.
– Sim, fomos, recebeu-nos um senhor que disse que ele já não morava ali. Convidou-nos para entrar e serviu-nos chá, muito simpático, correctíssmo.
– Como é que era o cara?
– Assim e assim e assim…
– Ma pera aí ô, …é esse mesmo!
Essa feira faz lembrar Portugal, que inveja desse sol. Quais são as ementas por aí?
🙂
Por aqui, na feira mais concretamente, e à venda nas barraquinhas, o mais comum é o pastel. Um frito, não muito diferente daquilo que também nós portugueses designamos por esse nome.