É-me estranha esta questão do assédio. Já bem passado dos cinquenta, contas feitas, não assediei (por inútil) nem me assediaram elas (por bom-gosto). Houve nisso menos virtude que contingências fisiológicas, geográficas e pecuniárias. A minha (santa e mártir) mulher resume assim os meus predicados masculinos:
– É feio, pobre, … e mora longe!
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Tirando o mora longe, a minha diz o mesmo. Saúde,
E fora o endereço nada disto melhora com a idade…rais part’à vida e quem lá ande.
Bom, a mim, se me dissessem cousas afins, era logo divórcio, e sim, sou feiosa, pobre e moro no ‘interior desertificado’ 🙂
Para adonde fugiu a V. estima pelo corpo e tola que transportam?
Queixinhas 😀
Mas a santa e mártir esposa tem toda a razão. Ainda assim, justo, o dito é caridoso; ainda omite, caridosa, que estou também velho e chato.
ok, mas és um gajo culto (em bués :)), tiveste uma coragem do caralho em – conforme mencionaste, já lá vão uns tempos – dar o salto des Sciences Po (bah!) e transferires a tua sabedoria para aquilo que de facto importa: alimento, pessoas,mar e uma mulher que, vejamos bem, tem seguramente um sentido de humor fabuloso 😀
a parte de falar Norueguês é que não compreendo, mas percebe-se (aah!, uma contradição por dia,… :))
O importante é ter saúde.